segunda-feira, 24 de março de 2014

Governador Cid Gomes poderá deixar o governo, ainda, nesta segunda-feira (24).

O Governador Cid Gomes (PROS) poderá sinalizar, na manhã desta segunda-feira (24), durante reunião do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários - MAPP, no Palácio da Abolição, a sua saída do Governo do Estado. O MAPP é um sistema de avaliação de obras que o Governo instituiu para acompanhar e cobrar de cada Secretário metas e agilidade em Projetos. O encontro poderá ser o último comandado por Cid Gomes, que tem até o dia 05 de Abril para se desincompatibilizar e disputar o Senado nas Eleições 2014.
Após 07 anos e 03 meses de Governo, Cid Gomes não imaginou que o tempo passaria tão rápido e que a data para desincompatibilização o deixasse na maior de todas as suas angústias em 02 décadas de atividade política. Cid não gostaria de deixar o Governo antes de concluir muitas obras. O desejo não era apenas estar no comando do Governo durante os jogos da Copa do Mundo no Estádio Castelão, que reconstruiu e ganhou o título de primeiro Governador a entregar no Brasil um dos estádios para o Mundial de Futebol.
Cid gostaria de ficar até o dia 31 de Dezembro, último dia do mandato e torcia que o ano fosse mais esticado para concluir e inaugurar muitas obras. O tempo, porém, foi implacável e Cid chegou no momento da decisão: Deixar ou não o Governo até 05 de Abril para, em Outubro, concorrer ao Senado. A desincompatibilização, para a maioria dos aliados, é necessária para Cid Gomes garantir um mandato parlamentar e ter espaço para se defender de eventuais ataques de inimigos e desafetos políticos após deixar o Governo.
Como faltam pouco mais de 10 dias para o encerramento do prazo de desincompatibilização, Cid Gomes já poderá se antecipar e, nesta segunda-feira (24), durante a reunião do MAPP, agradecer a colaboração dos Secretários e anunciar que parte para uma nossa missão. As circunstâncias política o impõem essa condição e Cid, perto dos 50 anos de idade, não pode cometer erros e ficar sem mandato. É uma questão de sobrevivência política.

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