quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Gratificação de Policiais Militares por apreensão de armas de fogo está está atrasada

Policiais Militares responsáveis pela apreensão de armas de fogo na Capital e Região Metropolitana denunciam que a recompensa financeira pelas apreensões, instituídas pelo Governo do Estado do Ceará, estão atrasadas em até 06 meses. O benefício, que deveria servir como estímulo para a tropa, agora é motivo de reclamação e tem causado mal estar entre oficiais e praças do Policiamento Geral Ostensivo - POG e das unidades especiais, como o Batalhão de Polícia de Choque - BPChoque, BPRaio, BPTur, BPRE e Ronda do Quarteirão.
Sem poder se expor na mídia, temendo punições, como a abertura de processos disciplinares na Controladoria Geral de Disciplina - CGD, os policiais têm denunciado o fato nas redes sociais sem se identificar ou usando pseudônimos.
Já a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social - SSPDS, no entanto, desmente as denúncias. Através de sua Assessoria de Comunicação Social e Imprensa, o órgão explica que as bonificações estão sendo pagas através de lotes e que pode haver pequena demora no desembolso, mas não em até 06 meses como os PM's estão denunciado.
Conforme a Assessoria, ao assumir a titularidade da instituição, em Setembro/2013, o Secretário Servilho de Paiva teria solicitado informações sobre como o sistema de pagamento das gratificações vinha funcionando. Com a troca de Secretário, de comandos setoriais na PM e de chefes unidades burocráticas na própria SSPDS, o repasse teria sofrido atraso. Contudo, conforme a instituição, o fato já teria sido sanado.
A gratificação pela apreensão das armas foi determinada pelo Governador Cid Gomes como forma de estimular a tropa no enfrentamento à onda de violência. Em Maio/2013, ele atendeu a uma proposta do então Secretário da Segurança, Francisco Bezerra, e autorizou a duplicação do valor da bonificação. Por exemplo, o confisco de um revólver 38 passou de R$200,00 para R$400,00.

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