Os federais cruzaram os braços em busca do cumprimento da Lei 9.266/96, que reorganizou as classes da carreira Policial Federal, exigindo para o ingresso aos cargos, o Nível Superior, uma vez que a Portaria que regulamenta a atividade, ainda, é de Nível Médio.
A greve é, também, uma resposta ao Governo Federal que depois de negociar por quase três anos a reestruturação da carreira e a reestruturação salarial dos policiais não apresentou qualquer proposta oficial até 31 de Julho. Data que foi fixada pelo próprio Governo.
Os policiais federais do Estado do Ceará, reuniram-se às 8h00min, em frente ao Anexo da Polícia Federal (Rua Paula Rodrigues, 304. Bairro de Fátima. Fortaleza). Os policiais estarão mobilizados no local durante os três dias da greve.
Marcou o início da manifestação, a entrega simbólica das armas, que segundo Carlos Façanha, Presidente do Sindicatos dos Policiais Federais no Estado do Ceará - SINPOF/CE, "é uma forma de mostrar que a greve é pacífica, a categoria busca apenas seus direitos".
Apenas 30% do efetivo vão permanecer trabalhando, para manter os serviços essenciais, como operações nos aeroportos e portos, emissão de urgência de passaportes e plantões. Mesmo com a greve a categoria fará o possível para não causar transtorno à população.
O Departamento de Polícia Federal no Ceará, conta com cerca de 600 servidores, que apesar do baixo efetivo continua se dedicando as investigações e operações policiais e a repressão ao tráfico de drogas.
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