quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bolsa Família completa 10 anos.

"10 anos depois da criação do Bolsa Família, estudos apontam que o Programa melhorou indicadores de saúde e contribuiu para o empoderamento da mulher e o desenvolvimento regional," foi o que disse, nesta quarta-feira (30), a Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Em cerimônia durante comemoração dos 10 anos do Programa, a Ministra "destacou que a iniciativa foi decisiva para diminuir a desigualdade educacional no país, porque cresceu a proporção de crianças com 15 anos na série escolar adequada entre os 20% mais pobres. A distância entre esse grupo e o restante da população caiu 37% no período. A freqüência escolar é condição para a família receber o benefício. 15 milhões de alunos são beneficiados pelo Programa. A taxa de permanência das crianças do Programa é maior em todos os períodos do ciclo escolar e o índice de aprovação dos alunos já alcançou a média nacional, tendo superado esse patamar no ensino médio. No Nordeste, por exemplo, a taxa de aprovação dos beneficiários está acima da média nacional em todo o ciclo escolar. Além disso, 99,1% das crianças do Programa são vacinadas. No período, os dados revelam que as mortes por diarréia caíram 46% e por desnutrição, 58%, nos Municípios com alta cobertura. Esses estudos evidenciam que, no caso das crianças do Bolsa Família, os efeitos virtuosos se acumularam. A mãe fez pré-natal, se alimentou, o menino nasceu com peso adequado, forte, tomou as vacinas, foi acompanhado, comeu direito e venceu, ultrapassou uma barreira e está onde seus pais nunca estiveram. Aos 05 anos, está em condição similar à das demais crianças e pronta para entrar na escola", disse a Ministra.
Atualmente, o Programa atende a 13,8 milhões de famílias em todo o território nacional. "A redução da extrema pobreza no Brasil chegou a 89% na década", disse Tereza. Um estudo apresentado este mês pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA mostra que o Bolsa Família também estimula a economia do país, por meio do consumo da camada mais pobre da população.
Segundo o estudo, cada R$1 investido no Programa de Transferência de Renda provoca aumento de R$1,78 no Produto Interno Bruto - PIB. Presente à cerimônia, a moradora de Guaíba (RS), Odete Terezinha Dela Vachio, 45 anos, uma das beneficiárias, disse que o "benefício ajuda na qualificação. Ele ajuda as pessoas a se qualificarem."

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