terça-feira, 30 de abril de 2013

Funcionários do Banco do Brasil, do Ceará, não aderem ao movimento grevista nacional.

Os bancários de grande parte do País decidiram, na noite desta segunda-feira (29), fazer uma paralisação nas agências do Banco do Brasil na terça-feira (30), véspera do feriado do Dia do Trabalho, contra o novo plano de carreira do banco que segundo os sindicalistas fere direitos dos funcionários. Os bancários cearenses, porém, não aderiram à causa.
 
Os funcionários reivindicam a revisão do plano de funções, que, dizem, trouxe prejuízos aos empregados e reduziu as gratificações, entre outros problemas. Desde Fevereiro, o BB mudou o plano de carreiras, definindo basicamente 02 tipos de cargo e jornada: Os comissionados, que estão em cargos de confiança, com 08 horas diárias, e os demais, com 06.
 
Em assembléia realizada na noite da última quinta-feira (25), os funcionários do Banco do Brasil no Ceará rejeitaram a proposta de greve, pela diferença de 01 voto. A participação cearense no movimento nacional será feita com uma manifestação, às 09h00min, na Praça do Carmo, no Centro de Fortaleza. Os participantes da assembléia, também, aprovaram a proposta de uma operação padrão, onde os trabalhadores não devem vender produtos e serviços na terça-feira (30).
 
Em São Paulo, a decisão foi tomada em assembléia do Sindicato dos Bancários realizada na noite desta segunda (29). Também decidiram pela paralisação os trabalhadores de Alagoas, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Roraima, entre outros.
 
Segundo o banco, foi dada a opção aos funcionários para que ninguém tivesse de se submeter à redução de jornada e de salário forçadamente. Os bancários afirmam que houve, sim, redução impositiva de salário e de jornadas e que os cargos atuais não deverão ser mais preenchidos por funcionários com o mesmo salário.
 
Também não está garantido que um funcionário passe a exercer função de maior responsabilidade ganhando mais ou salário compatível com os demais colegas do mesmo nível hierárquico. Os bancários, também, pedem o fim do assédio moral e metas abusivas no banco, que foi pressionado pelo Governo a reduzir as taxas de juros.

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