Segundo o relatório, a LG ocupou a primeira posição, com 124 atendimentos preliminares. A Nokia veio em segundo lugar, com 104 queixas, seguida da Motorola (59 reclamações), da Samsung (40), e da Sony Ericson (30). Uma prévia com os primeiros meses de 2013, coloca a Nokia em primeiro lugar, com 34 atendimentos preliminares. A LG assume a segunda posição, com 29 reclamações, seguida por Motorola (26), Samsung (17) e Sony Ericsson (2).
O ranking aponta, ainda, a posição das fabricantes em relação às propostas de solução para os consumidores. Em 2012, a mais problemática da lista, LG, foi também a que marcou mais audiências, com 95 registradas. A Nokia veio em segundo lugar, com 52 audiências, seguida da Motorola (39), da Sony Ericsson (13), e da Samsung (11). Já de Janeiro a Maio de 2013, a Motorola assume a primeira posição junto com a Nokia, com 18 audiências marcadas por cada uma, seguidas de LG (7), Samsung (4) e Sony Ericsson (2).
As queixas dos consumidores são variadas. O cadastro do PROCON de Fortaleza lista como principais problemas a falta de peça de reposição, a garantia (abrangência, cobertura, etc); a não entrega ou demora na entrega; produto com vício ou produto entregue diferente do pedido.
A Auxiliar de Setor Financeiro, Carla Gomes dos Santos, de 40 anos, já teve sérios problemas com aparelhos da Motorola. Após três meses de uso do novo celular, Carla percebeu que o áudio do aparelho não estava funcionando, impedindo que ela fizesse ligações. "Levei para a autorizada e ficou lá por 20 dias. O pior é que o defeito era de fábrica", conta. Seis meses depois, o celular apresentou problemas de áudio, novamente; e, Carla decidiu trocá-lo por outro, de marca diferente. "Tomei horror pela Motorola. As funções do celular são muito ruins. Não recomendo a ninguém", desabafa.
O Eletricista, José Filgueiras de Lima, de 57 anos, já sofreu com defeitos em aparelhos da Nokia. Com poucos meses de uso, o celular de seu filho apresentou problemas no display. A atitude inicial de Filgueiras foi encaminhar para a assistência autorizada, mas não obteve uma resposta satisfatória. "Eles disseram que tinha sido mau uso e que não podiam consertar. Mas eu não acreditei, porque meu filho tem muito zelo com as coisas", explica. Filgueiras levou à frente a causa, contactando o Advogado da família. "Fomos bater na Justiça e em dois meses ganhamos o processo", conta. O Eletricista foi indenizado com o valor de R$2.400,00 referente ao reembolso da despesa com o celular e à queixa por danos morais. Para Filgueiras, é um absurdo uma empresa como a Nokia apresentar esse tipo de problema. "Eles querem investir nesses novos modelos e esquecem da qualidade do produto, que é o mais importante", diz.
Ranking de queixas:
2°) Nokia (104 reclamações).
ANO: 2013 (01/01 à 08/05).
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