quarta-feira, 29 de abril de 2015

Professores do Estado do Ceará terão reajuste de 13,01% em seus vencimentos.

O Governo do Estado do Ceará anunciou, ontem (28), o reajuste complementar a ser concedido aos Professores da rede estadual de ensino. O percentual, unido aos 6,45% concedidos no início do ano, deve chegar a 13,01%. O objetivo é igualar o salário dos profissionais, no Ceará,  ao piso nacional da categoria. O Projeto de Lei que trata do assunto será enviado à Assembleia Legislativa; e, a expectativa é de que, em Junho, seja sancionado. No Ceará, o valor, que hoje é de R$1.817,00 deve chegar a um total de R$2.053,00.
Isso significa que toda a tabela da categoria será reajustada de acordo com as mudanças. O custo total será de R$60 milhões anuais. Devido ao alto custo do reajuste, o Governador explicou que ainda vai negociar com a categoria para saber como será feito o pagamento do retroativo referente ao mês de Janeiro.
"Nós reconhecemos os valores retroativos. Nos 08 anos do governo Cid Gomes, nenhum Servidor teve perda salarial do ponto de vista da inflação. Esse é um compromisso que vamos manter, principalmente com aqueles que fazem a diferença entre uma boa e uma má escola, que são os Professores e Gestores Escolares. Será nomeado 212 Professores concursados para substituir os temporários que trabalham atualmente na rede estadual. Será gasto R$1,5 milhão. O impacto não será tão grande devido à substituição dos temporários," disse o Governador Camilo Santana.
Nos primeiros meses de 2015, o Governador enviou à Assembleia Legislativa uma proposta de lei que aprova o vale-alimentação para os mestres temporários da mesma forma dos efetivos. Após a aprovação dos Deputados, ontem (28), a norma foi sancionada. Anunciou-se, ainda, a ampliação definitiva de carga horária, processo que permitirá aos Professores Efetivos que desejarem, trabalharem em regime de 40 horas semanais.
Segundo o Governador, "todas essas mudanças foram realizadas com bastante responsabilidade devido ao momento difícil do ponto de vista econômico que vem causando reduções na arrecadação nos Estados e Municípios. Esse é um momento de muito zelo e responsabilidade para assegurar o equilíbrio fiscal das contas do Estado. Essa é a maneira que queremos encontrar as soluções não apenas para essa categoria, mas com todas as áreas para que possamos encontrar as melhores alternativas possíveis," frisou Camilo.

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