quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dilma Rousseff prepara volta de tributo para aumentar ainda mais o preço da gasolina.

A volta da cobrança da Contribuição para Regular o Preço dos Combustíveis - CIDE faz parte do pacote fechado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e apresentado, ontem (25), à Presidenta Dilma Rousseff com medidas para reequilibrar as contas públicas.
Questionada sobre o assunto na reunião do G20, na Austrália, há 10 dias, Dilma disse que "a volta do tributo não estava na pauta do governo. Eu não discuti criação da CIDE com ninguém. Eu não discuti. Pode ter alguém interessado na criação da CIDE, não é? E deve ter muita gente interessada na criação da CIDE. Não estou dizendo que nunca se vai criar a CIDE, mas isso não está na nossa pauta", disse na ocasião.
A decisão final será tomada em reunião da Presidenta com a nova equipe econômica. Ontem (25), ela recebeu no Planalto o futuro Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo Ministro do Planejamento, Nélson Barbosa. Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini – que será mantido no cargo como Presidente do Banco Central - BC; e ,Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
Além da CIDE, o plano inclui propostas de redução de despesas com seguro-desemprego, abono salarial e pensão pós-morte. As 02 primeiras atingem cerca de R$45 bilhões por ano. Técnicos disseram que a proposta de retorno da CIDE tem cenários com recomposição parcial ou integral do valor que era cobrado em 2008, aproximadamente R$0,28 por litro de gasolina e R$0,07 por litro de diesel. A tendência, caso a medida seja aprovada, é fazer uma volta parcial.

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